Afastado dos desfiles há dois anos, ex-diretor de bateria afirma: "Pessoas da direção da harmonia queriam me pilhar"
* Por Rodrigo Coutinho
Foto: Divulgação
Considerado por muitos o maior mestre de bateria de todos os tempos, Odilon Costa vai completar dois anos fora do carnaval em 2011. Mas, engana-se quem pensa que, o Maestro Odilon, como é carinhosamente chamado, está descontente. Atualmente dando aula no Projeto Batucadas Brasileiras, localizado no Centro do Rio, Odilon fala, entre outros temas, da saída conturbada da Grande Rio, das passagens por Salgueiro e Beija Flor, além de revelar certas preocupações com os rumos tomados pelas escolas de samba.
RioCarnaval 2011: Como foi que se interessou pelo samba? Conte o início de sua história.
OdilonCosta: Quando eu era pequeno, gostava muito de programa de samba, ficava fascinado quando via o João Roberto Kelly, me interessava muito. Aí encontrei com um amigo que era da União da Ilha e disse pra ele que queria ir lá. Ele me levou e fui aprendendo a tocar. No início levei muito cascudo, os mais antigos não gostavam de tocar perto dos mais novos e nem me ensinaram, aprendi com a prática.
RC: Muitos o consideram o maior mestre de bateria de todos os tempos. Como você se coloca na história do carnaval?
OC: O maior pra mim foi o Mestre André, ele que inventou a paradinha, era um gênio. Eu peguei a mesma estrada, mas traçei o meu caminho. Implementei coisas que todos copiam. O bom é mesmo para ser copiado, mas o melhor foi o Mestre André, estaria maluco senão dissesse isso.
RC: Quem, dentro da União da Ilha, serviu de referência para você?
OC: Na Ilha tinha muita gente. Tinha o Jagunço, um pouco mais velho do que eu, ele tem uma qualidade impressionante, toca com o Jorge Aragão. Fora outros, vários mestres e ritmistas.
RC: Você foi um dos primeiros diretores de bateria a exigir qualidade musical dos seus ritmistas. Na suas baterias quem não soubesse tocar não desfilava. Acha que falta essa atitude de alguns mestres?
OC: Falta sim, falta coragem, mas muitas vezes o próprio mestre não tem condições de avaliar. Para ser mestre de bateria é bom saber tocar todos os instrumentos. Não é só falar, tem que demonstrar na prática o que você quer, assim o ritmista te respeita.
RC: Como você vê o perfil do ritmista hoje, mudou muito desde a época que você começou no samba? O ritmista deveria ser remunerado?
OC: Mudou muito, o ritmista era mais ritmo, tinha mais prazer em tocar, hoje vejo menos. Alguns ritmistas mereciam ganhar até um milhão de reais, outros nem um centavo. Mas é complicado você ter que dar dinheiro a ritmista, hoje está bom, amanhã ele sempre vai querer mais. Pra tocar tem que ter paixão.
RC: Em mais de 40 anos no samba, qual desfile mais o marcou?
OC: Todos os anos são especiais, mas um é inesquecível. No meu segundo ano como diretor auxiliar na União da Ilha, em 1985, desfilei de terno e descalço, não chegou o sapato. Mesmo assim, ganhamos o Estandarte de Ouro.
RC: De todas as escolas em que passou, onde encontrou mais dificuldade para implementar a sua filosofia de trabalho?
OC: Sem dúvidas na Beija Flor. Primeiro pela minha cor, segundo porque os ritmistas eram muito amigos do meu antecessor, o Mestre Pelé, que por sinal é muito gente boa. Mas, com o tempo, eles viram que eu não era de bobeira. Um deles chegou a me dizer, depois, quando eles tornaram-se meus amigos, que ficava com água na boca quando me via pegar no instrumento. Aí é que entra o lance do mestre dominar todos os instrumentos. Cheguei lá e mudei tudo que estava errado,batida de caixa, tamborim e etc.
RC: Você acha que um Diretor de Harmonia deve ter autonomia para aprovar e vetar bossas?
OC: Pra mim quem manda na avenida é o Diretor de Harmonia, mas ele não pode impor nada, tem que conversar. Se chegar pra mim e dizer que não quer a convenção, vou querer saber o porquê. Se me convencer tudo bem.
RC: Já teve problemas com alguém por isso?
OC: Sim, o pior deles foi com um cara que hoje é muito meu amigo, o Laíla. Estamos sempre fazendo comemorações juntos, mas não me chame para trabalhar com ele, falo isso na cara dele, pois gosto muito dele como pessoa. Quando ele quis colocar o andamento na minha bateria resolvi sair, se querem isso não precisariam mais de mim.
RC: E o seu trabalho no Salgueiro?
OC: Fiquei pouco tempo, o Mestre Louro me falou que queria a minha ajuda, aceitei, pois ele era meu amigo. Mas percebi umas sacanagens e pulei fora.
RC: Queriam te colocar no lugar dele?
OC: Sim, não gosto desse tipo de coisa.
RC: Explique melhor o seu desligamento da Grande Rio. Na época, muitas informações desencontradas foram publicadas. O que te tirou da Tricolor de Caxias?
OC: Tive alguns problemas na Grande Rio, o maior deles foi com relação ao andamento. Pessoas da direção da harmonia queriam me pilhar, mandavam o cavaquinho correr, o surdo marcar rápido antes da bateria entrar, isso me deixou chateado. Chegou ao ponto de um diretor de harmonia virar pro outro e perguntar de que lado ele estava, um racha que prejudicava a escola. O presidente também falou de maneira grosseira com um dos meus diretores de bateria e eu não gostei, fui cobrar satisfações, assumi a culpa pelo acontecimento, isso desgastou a relação. Tive problema também com um outro diretor de bateria meu, que eu levei para lá após ser expulso de outra escola. O cara estava fazendo fofoca com a diretoria. Mas, apesar disso tudo, não guardo mágoa, o presidente quando me encontra me cumprimenta normalmente, já até me disseram que eram felizes e não sabiam.
RC: De lá pra cá você deve ter recebido muitas propostas, conte-nos sobre elas.
OC: Recebi e recebo muitas sim, mas estou cansado. Hoje ganho menos mas não me estresso. Existe muita gente que se acha no mundo do samba, mas não sabe é nada. Por isso que muita gente boa larga o samba e vai virar evangélico, as pessoas se cansam de tanta palhaçada. Se fosse formar uma escola de samba com as pessoas que estão fora, seria uma baita escola, tirava dez em tudo! Não gostaria de citar o nome das escolas para não acharem que eu estou cavando, as vezes até evito de visitar uma escola para não falarem besteira.
RC: Mas sente falta da rotina do samba? Não pensa em voltar, talvez como diretor musical?
OC: Diretor Musical até seria uma boa, mas não quero trabalhar com o andamento que se trabalha hoje. Teria que ter autonomia. As passistas não conseguem sambar direito, está muito rápido, estamos ultrapassando o Frevo.
RC: Fale sobre o trabalho das baterias no último carnaval, independente de andamento.
OC: Eu sinceramente esperava mais, está muito igual. Gostaria de ver um outro estilo.É preciso dar continuidade, teve o Mestre André, o Odilon e agora tem que vir outro, trilhar seu próprio caminho, assim como eu fiz.
RC: O que acha dos mestres de bateria que, independente da escola, só trabalham um determinado ritmo, geralmente oriundo da escola de origem deles? É vaidade ou falta de capacidade?
OC: Essa palavra, vaidade, não deveria existir no samba, mas infelizmente não é o que acontece. Tem muito da vaidade sim, mas tem também da falta de respeito com a agremiação. Não se pode entrar em determinadas baterias tradicionais e mudar tudo. Não posso chegar na Mocidade e mudar a batida caixa. Na Mangueira, não posso botar um surdo de segunda. Isso não deve acontecer, é importante o mestre de bateria ser dinâmico.
RC: Você acha correto músicos de formação erudita serem jurados de bateria?
OC: Não, pra mim quem tem que julgar bateria é músico popular, que conheça samba, que toque instrumentos de bateria de escola de samba. O cara tem que entender o que é fazer uma bossa bem feita na Avenida e se empolgar com isso.O ritmista é um ser humano, movido pela paixão de estar ali. Não se pode tirar ponto por algumas coisas que se tira hoje.
RC: E o uso do Metrônomo?
OC: Isso é ridículo, metrônomo só pode ser usado para música europeia, para o samba não! Avaliar em cima do aparelho é um absurdo.
RC: Tem algo novo que gostaria de trabalhar numa bateria?
OC: Sim estou bolando o ritmo do futuro. São quatro batidas de caixa diferentes, suingue puro, uma coisa linda, mas que requer muito ensaio.
RC: Dos novos mestres, quem te enche os olhos?
OC: Tem gente boa chegando aí. O legal é ver a humildade dessa garotada, me chamam para assistir e avaliar. Sabem que eu falo a verdade, não faço média. O caminho deles é esse, tem que estar sempre com as sandálias da humildade.
RC: O que acha das baterias de São Paulo?
OC: Lá tem ótimos trabalhos: Mestre Zoinho, Mestre Adamastor, Mestre Sombra, fazem um ritmo muito bom. Venho dando palestras para os jurados de bateria de São Paulo, dos grupos de acesso do Rio, e de outros estados também, eles são interessados, tem muita gente boa em São Paulo.
RC: E o seu novo livro ‘ Do Mestre André ao Mestre Odilon’ quando sai, o que vai tratar nele?
OC: Estou me aprofundando nas pesquisas, vou falar sobre os antigos mestres, valorizar quem não é muito lembrado, o Andrezinho, filho do Mestre André, vai me ajudar. Como aperitivo, em janeiro vou lançar a segunda edição do meu primeiro livro, o ‘Batuque Carioca’, a galera vai gostar.
* Aluno da eletiva cobertura Jornalística de Grandes Eventos. Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
PROJETO PRODUZIDO PELOS ALUNOS DA DISCIPLINA COBERTURA JORNALÍSTICA DE GRANDES EVENTOS DA UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES, CAMPUS TIJUCA E NITERÓI E DA FACULDADE PINHEIRO GUIMARÃES, SOB SUPERVISÃO DO PROFESSOR ANDRÉ LUIZ CARDOSO.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Mocidade quer o retorno da boa safra de títulos
Enredo da verde e branca de Padre Miguel vai levar para Sapucaí a história da colheita e da agricultura.
*por Marcelo Monteiro
Foto:Divulgação
Um enredo atual e bastante abrangente é o tema da Mocidade Independente de Padre Miguel, “Parábola dos Divinos Semeadores” fala um pouco da história de uma estrela incandescente, cuja luz e o seu brilho fora tão intenso e transformador que mudou a história.
Essa estrela libertou o homem primitivo que morava em cavernas e eram prisioneiros de uma cultura peculiar. “Certa manhã, uma estrela incadescente reluziu intensamente no horizonte; um forte clarão cortou o nevoeiro e espalhou-se pela palidez da paisagem, anunciando um deslumbrante espetáculo de luz e calor. Aos poucos, o branco do gelo e da neve foi sendo matizado pelo verde da vegetação, que surgia vigorosa. Assim, nossos ancestrais saíram da toca e festejaram.”
Logo depois dessa luz, a vida naquele lugar foi transformada e todos os moradores viveram uma vida mais espiritual e viva. Antes da luz a vida era pacata e fria, depois com a chegada da estrela tudo floresceu e ficou tudo mais fértil. Houve uma união dos deuses da agricultura e dos raios e trovões, dentre outros.
No Egito na Grécia e em Roma, também houve mudanças e transformações; os rituais primitivos foram transformados em celebração, marcada por banhos de cheiro, fantasias e desfiles alegóricos. Invadindo os palácios dos quatro cantos do mundo.
A Mocidade Independente de Padre Miguel, no último carnaval ficou em 7º lugar na classificação geral das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, no ano que vem a Mocidade vem com tudo apostando em um tema bastante imaginativo, envolvente e educativo como o futuro das geleiras e do futuro que o nosso país possa a vim enfrentar, com o aquecimento global dentre outros problemas. Uma das alegorias que chama a atenção também é sobre um assunto que é no mínimo controverso e polêmico que é sobre religião, mas se tratando de Escola de samba ninguém vai se preocupar, porque a intenção é curtir a folia que é a mais feliz do ano.
Sinopse:
Com a última glaciação, o gelo e a neve cederam lentamente.
Uma estrela incandescente brilhou no horizonte primitivo e espalhando luz e calor fez a vida explodir em cores e fartura. O homem, enfim, se libertou das cavernas e festejou.
As forças da natureza foram transformadas em deuses e as respostas para o desconhecido eram encontradas pelos feiticeiros primitivos nos raios e trovões, nas águas, nas matas e nos mistérios da terra.
De caçadores coletores até se tornarem semeadores, nossos ancestrais atravessaram um longo caminho, muitas vezes marcado por pedras e espinhos.
À medida que a agricultura e a criação se estabeleceram as plantas das quais dependiam homens e animais para se alimentar tornam-se crucialmente importantes e os ciclos Da natureza passaram a ser fator dominante e foco de atenção mágica e religiosa.
O plantio e a colheita se transformaram nos grandes acontecimentos do ano e eram celebrados com festivais e ritos que pretendiam assegurar um bom resultado.
Foi através desta reverência à natureza que o homem começou a entrar no reino da utopia através das comemorações: no momento da festa se desligava das coisas ruins como o inverno e as enchentes, que concretamente, tinham ido embora e saudava o que lhe parecia um bem, como a chegada da primavera e o nascer do sol, com danças e cânticos, em torno das fogueiras, para espantar os espíritos do mal e as forças negativas que prejudicavam o plantio.
Em uma deliciosa viagem através destas festas, rituais e celebrações em louvor aos deuses da agricultura e que depois foram abraçadas e remodeladas pelo catolicismo, encontramos a origem, a raiz da frondosa árvore que é o carnaval do Rio de Janeiro.
E é no templo sagrado dos desfiles das escolas de samba que vamos relembrar em ritmo de comemoração as nossas origens agrárias e agrícolas, afinal festejar é o que fazemos melhor.
Louvadas sejam os divinos semeadores do carnaval!
Viva a folia!
Parábola dos Divinos Semeadores
A primeira semente: depois do degelo, eis que surge o caminho.
Em um tempo muito distante, grande parte das sagradas terras africanas encontravam-se sob o domínio do frio. Um império branco e gelado que matinha o homem primitivo praticamente prisioneiro das cavernas.
Certa manhã, uma estrela incadescente reluziu intensamente no horizonte; um forte clarão cortou o nevoeiro e espalhou-se pela palidez da paisagem, anunciando um deslumbrante espetáculo de luz e calor. Aos poucos, o branco do gelo e da neve foi sendo matizado pelo verde da vegetação, que surgia vigorosa. Assim, nossos ancestrais saíram da toca e festejaram.
A vida explodiu em cores e fartura. Plantas de todos os tipos, diversas espécies de frutas e animais variados passaram a dominar o cenário renovado. O poder dos raios e trovões, os mistérios das águas e da terra e os segredos das matas passaram a ser reverenciados por guias espirituais escolhidos entre os mais sábios de cada tribo. Nas celebrações, esses feiticeiros cantavam e dançavam enfeitados com folhas e máscaras em torno de fogueiras para afastar os maus espíritos e garantir as boas colheitas.
De festa em festa e de ritual em ritual, o homem evoluiu e descobriu o milagre da vida contido no interior dos grãos e sementes que se manifestavam quando estes alcançavam o solo.
Ao se tornar, então, semeador, o homem criou raiz e se fixou na terra. A segunda semente: sobre pedras pagãs, ergueram-se templos de adoração. As cavernas geladas, cada vez mais, faziam parte do passado e os campos, agora cultivados, sinalizavam um mundo em transformação.
Grandiosas civilizações floresceram, templos de pedra e magníficos palácios foram construídos; rituais de sacrifício e cânticos de louvor ecoaram em celebração à fertilidade da terra.
Deuses da agricultura e animais sagrados se juntaram aos deuses dos raios e trovões, das águas, da terra e das matas consolidando um poderoso panteão agrícola que atravessaria as fronteiras do tempo e do espaço nos lombos de camelos e cavalos.
No antigo Egito, tochas e incensos impregnavam de magia os grandiosos banquetes em honra à deusa Ísis, senhora da agricultura, enquanto majestosos cortejos reverenciavam o Boi Ápis.
Na Grécia, alegres festivais de músicas, danças sensuais e farta distribuição de vinho embalavam as festividades em homenagem a Dionísio, deus protetor das parreiras, e eram marcadas por uma deliciosa inversão de papéis: o miserável se vestia de rei e machos reconhecidos se fantasiavam de fêmeas.
Em Roma pagã, as festas da primavera anunciavam as Saturnálias em homenagem ao deus italiano da agricultura e, num momento de grande euforia, Saturno era saudado calorosamente pelo povo. Na ocasião, a cidade com as ruas ricamente decoradas com flores, era governada por um rei escolhido entre os pobres e, do alto de seu "carro naval", Momo, o soberano da alegria, comandava a farra que não tinha hora para acabar.
A terceira semente: a festança é sufocada pelos espinhos de uma nova religião. Espremida entre as celebrações pagãs, surge em Roma uma nova religião. Enquanto pregava a fraternidade, o Catolicismo logo tentou sufocar as origens dessas manifestações e, aos poucos, os festejos vão sendo modificados.
Dessa maneira, o dia dedicado às comemorações da Saturnália passou a determinar o nascimento de Jesus em um estábulo cercado por bois, ovelhas e pastores, em uma cena tipicamente agrícola.
O pão e o vinho, símbolos dos rituais e festas pagãs, foram transformados no corpo de ostensório dourado e foi colocado nas cabeças das imagens dos mártires católicos.
Subjugada pelo clero romano, a "ritualística primitiva" foi transformada em uma celebração marcada por banhos de cheiro, fantasias e desfiles alegóricos.
Ao incorporar personagens da Comédia Dell' art, o novo formato acabou por conquistar as cidades de Nice, Roma e Veneza e invadiu os salões da nobreza com seus requintados bailes de máscaras.
Nascia, assim, o "carnevalle", comemorado nos dias que antecediam a Quaresma e que, feito sementes sopradas pelo vento, espalhou-se pelos quatro cantos do mundo.
A quarta semente: "...e nesta boa terra, cresceu e produziu a cento por um".
No Brasil, essas divinas sementes encontraram solo fértil e abençoado. Lançadas aos diversos recantos do nosso torrão, rapidamente germinaram e se multiplicaram, dando frutos com características próprias. De Norte a Sul desta nação, virou manifestação popular.
O boi que veio de tão longe, lá do Norte, também se tornou sagrado: "é boi Ápis pra lá, é bumba-meu-boi, meu boi-bumbá pra cá".
No Nordeste, a festa do deus Sol se transformou em festa de São João e a comilança não pode faltar: tem milho assado, tem arroz doce, garapa de cana, um bom cafezinho e fogueira acesa "pra" esquentar.
Tem festa da uva nos Pampas e cavalhadas no Cerrado; mas, foi aqui no Rio de Janeiro que a mais beca e formosa das sementes encontrou o seu lugar. Misturando as festas e celebrações que vieram da Europa com a magia que desembarcou com os negros africanos, criamos o nosso próprio ritual. Cantando, dançando e batucando com alegria sem igual, acrescentamos tempero à festança, reinventamos o carnaval.
Hoje, celebramos o nosso passado agrário e agrícola enquanto festejamos o nosso presente como o maior espetáculo Da Terra e, quando esse tal de futuro chegar e a folia for levada "pro" espaço sideral, estará, na verdade, voltando ao início, encontrando-se com o próprio passado e fechando um ciclo.
Afinal, vale lembrar que tudo começou com o brilho incandescente de uma estrela que derreteu a neve e fez a folia começar.
Viva o carnaval!!!
Cid Carvalho – Carnavalesco
História:
G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel: Foi fundada em 10 de novembro de 1955 por Sílvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão), Altamiro Menezes (Cambalhota) e Alfredo Briggs, a partir de um time de futebol amador da época, o Independente Futebol Clube. No entanto seu crescimento maior foi após os anos 1970, quando passou a ser patrocinada pelo bicheiro Castor de Andrade, seu grande torcedor.
Presidente: Paulo Vianna
Presidente de honra: Rogério Andrade
Patrono: Castor de Andrade
Carnavalesco: Cid Carvalho
Intérprete oficial: Nêgo Rixxah
Diretor de Carnaval: Ricardo Simpatia
Diretor de Harmonia: A definir
Diretor de Bateria: Mestre Beréco
Rainha de Bateria: Andréa de Andrade
Mestre sala e porta bandeira: Fabrício Pires e Cristiane Caldas
Coreógrafo: Jorge Teixeira
Desfile 2011: Horário 23:44h
Enredo: Parábola dos Divinos Semeadores
Escola Madrinha: Beija-flor
Cores: verde e branco
Símbolo: Estrela-guia
Organograma:
Setor 1: As Geleiras
Alegoria 2 - As Forças da Natureza
Setor 2: A Segunda Semente: sobre pedras pagãs ergueram-se templos de adoração
Alegoria 3 - Egito
Alegoria 4 - Grécia e Roma
Setor 3: A Terceira Semente: a festança é sufocada pelos espinhos de uma nova religião
Alegoria 5 - Igreja
Alegoria 6 - Baile de Máscaras
Setor 4: A Quarta Semente: "... e nesta boa terra, cresceu e produziu a cento por um"
Alegoria 7 - Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste
Alegoria 8 - Rio de Janeiro
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
*por Marcelo Monteiro
Foto:Divulgação
Um enredo atual e bastante abrangente é o tema da Mocidade Independente de Padre Miguel, “Parábola dos Divinos Semeadores” fala um pouco da história de uma estrela incandescente, cuja luz e o seu brilho fora tão intenso e transformador que mudou a história.
Essa estrela libertou o homem primitivo que morava em cavernas e eram prisioneiros de uma cultura peculiar. “Certa manhã, uma estrela incadescente reluziu intensamente no horizonte; um forte clarão cortou o nevoeiro e espalhou-se pela palidez da paisagem, anunciando um deslumbrante espetáculo de luz e calor. Aos poucos, o branco do gelo e da neve foi sendo matizado pelo verde da vegetação, que surgia vigorosa. Assim, nossos ancestrais saíram da toca e festejaram.”
Logo depois dessa luz, a vida naquele lugar foi transformada e todos os moradores viveram uma vida mais espiritual e viva. Antes da luz a vida era pacata e fria, depois com a chegada da estrela tudo floresceu e ficou tudo mais fértil. Houve uma união dos deuses da agricultura e dos raios e trovões, dentre outros.
No Egito na Grécia e em Roma, também houve mudanças e transformações; os rituais primitivos foram transformados em celebração, marcada por banhos de cheiro, fantasias e desfiles alegóricos. Invadindo os palácios dos quatro cantos do mundo.
A Mocidade Independente de Padre Miguel, no último carnaval ficou em 7º lugar na classificação geral das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, no ano que vem a Mocidade vem com tudo apostando em um tema bastante imaginativo, envolvente e educativo como o futuro das geleiras e do futuro que o nosso país possa a vim enfrentar, com o aquecimento global dentre outros problemas. Uma das alegorias que chama a atenção também é sobre um assunto que é no mínimo controverso e polêmico que é sobre religião, mas se tratando de Escola de samba ninguém vai se preocupar, porque a intenção é curtir a folia que é a mais feliz do ano.
Sinopse:
Com a última glaciação, o gelo e a neve cederam lentamente.
Uma estrela incandescente brilhou no horizonte primitivo e espalhando luz e calor fez a vida explodir em cores e fartura. O homem, enfim, se libertou das cavernas e festejou.
As forças da natureza foram transformadas em deuses e as respostas para o desconhecido eram encontradas pelos feiticeiros primitivos nos raios e trovões, nas águas, nas matas e nos mistérios da terra.
De caçadores coletores até se tornarem semeadores, nossos ancestrais atravessaram um longo caminho, muitas vezes marcado por pedras e espinhos.
À medida que a agricultura e a criação se estabeleceram as plantas das quais dependiam homens e animais para se alimentar tornam-se crucialmente importantes e os ciclos Da natureza passaram a ser fator dominante e foco de atenção mágica e religiosa.
O plantio e a colheita se transformaram nos grandes acontecimentos do ano e eram celebrados com festivais e ritos que pretendiam assegurar um bom resultado.
Foi através desta reverência à natureza que o homem começou a entrar no reino da utopia através das comemorações: no momento da festa se desligava das coisas ruins como o inverno e as enchentes, que concretamente, tinham ido embora e saudava o que lhe parecia um bem, como a chegada da primavera e o nascer do sol, com danças e cânticos, em torno das fogueiras, para espantar os espíritos do mal e as forças negativas que prejudicavam o plantio.
Em uma deliciosa viagem através destas festas, rituais e celebrações em louvor aos deuses da agricultura e que depois foram abraçadas e remodeladas pelo catolicismo, encontramos a origem, a raiz da frondosa árvore que é o carnaval do Rio de Janeiro.
E é no templo sagrado dos desfiles das escolas de samba que vamos relembrar em ritmo de comemoração as nossas origens agrárias e agrícolas, afinal festejar é o que fazemos melhor.
Louvadas sejam os divinos semeadores do carnaval!
Viva a folia!
Parábola dos Divinos Semeadores
A primeira semente: depois do degelo, eis que surge o caminho.
Em um tempo muito distante, grande parte das sagradas terras africanas encontravam-se sob o domínio do frio. Um império branco e gelado que matinha o homem primitivo praticamente prisioneiro das cavernas.
Certa manhã, uma estrela incadescente reluziu intensamente no horizonte; um forte clarão cortou o nevoeiro e espalhou-se pela palidez da paisagem, anunciando um deslumbrante espetáculo de luz e calor. Aos poucos, o branco do gelo e da neve foi sendo matizado pelo verde da vegetação, que surgia vigorosa. Assim, nossos ancestrais saíram da toca e festejaram.
A vida explodiu em cores e fartura. Plantas de todos os tipos, diversas espécies de frutas e animais variados passaram a dominar o cenário renovado. O poder dos raios e trovões, os mistérios das águas e da terra e os segredos das matas passaram a ser reverenciados por guias espirituais escolhidos entre os mais sábios de cada tribo. Nas celebrações, esses feiticeiros cantavam e dançavam enfeitados com folhas e máscaras em torno de fogueiras para afastar os maus espíritos e garantir as boas colheitas.
De festa em festa e de ritual em ritual, o homem evoluiu e descobriu o milagre da vida contido no interior dos grãos e sementes que se manifestavam quando estes alcançavam o solo.
Ao se tornar, então, semeador, o homem criou raiz e se fixou na terra. A segunda semente: sobre pedras pagãs, ergueram-se templos de adoração. As cavernas geladas, cada vez mais, faziam parte do passado e os campos, agora cultivados, sinalizavam um mundo em transformação.
Grandiosas civilizações floresceram, templos de pedra e magníficos palácios foram construídos; rituais de sacrifício e cânticos de louvor ecoaram em celebração à fertilidade da terra.
Deuses da agricultura e animais sagrados se juntaram aos deuses dos raios e trovões, das águas, da terra e das matas consolidando um poderoso panteão agrícola que atravessaria as fronteiras do tempo e do espaço nos lombos de camelos e cavalos.
No antigo Egito, tochas e incensos impregnavam de magia os grandiosos banquetes em honra à deusa Ísis, senhora da agricultura, enquanto majestosos cortejos reverenciavam o Boi Ápis.
Na Grécia, alegres festivais de músicas, danças sensuais e farta distribuição de vinho embalavam as festividades em homenagem a Dionísio, deus protetor das parreiras, e eram marcadas por uma deliciosa inversão de papéis: o miserável se vestia de rei e machos reconhecidos se fantasiavam de fêmeas.
Em Roma pagã, as festas da primavera anunciavam as Saturnálias em homenagem ao deus italiano da agricultura e, num momento de grande euforia, Saturno era saudado calorosamente pelo povo. Na ocasião, a cidade com as ruas ricamente decoradas com flores, era governada por um rei escolhido entre os pobres e, do alto de seu "carro naval", Momo, o soberano da alegria, comandava a farra que não tinha hora para acabar.
A terceira semente: a festança é sufocada pelos espinhos de uma nova religião. Espremida entre as celebrações pagãs, surge em Roma uma nova religião. Enquanto pregava a fraternidade, o Catolicismo logo tentou sufocar as origens dessas manifestações e, aos poucos, os festejos vão sendo modificados.
Dessa maneira, o dia dedicado às comemorações da Saturnália passou a determinar o nascimento de Jesus em um estábulo cercado por bois, ovelhas e pastores, em uma cena tipicamente agrícola.
O pão e o vinho, símbolos dos rituais e festas pagãs, foram transformados no corpo de ostensório dourado e foi colocado nas cabeças das imagens dos mártires católicos.
Subjugada pelo clero romano, a "ritualística primitiva" foi transformada em uma celebração marcada por banhos de cheiro, fantasias e desfiles alegóricos.
Ao incorporar personagens da Comédia Dell' art, o novo formato acabou por conquistar as cidades de Nice, Roma e Veneza e invadiu os salões da nobreza com seus requintados bailes de máscaras.
Nascia, assim, o "carnevalle", comemorado nos dias que antecediam a Quaresma e que, feito sementes sopradas pelo vento, espalhou-se pelos quatro cantos do mundo.
A quarta semente: "...e nesta boa terra, cresceu e produziu a cento por um".
No Brasil, essas divinas sementes encontraram solo fértil e abençoado. Lançadas aos diversos recantos do nosso torrão, rapidamente germinaram e se multiplicaram, dando frutos com características próprias. De Norte a Sul desta nação, virou manifestação popular.
O boi que veio de tão longe, lá do Norte, também se tornou sagrado: "é boi Ápis pra lá, é bumba-meu-boi, meu boi-bumbá pra cá".
No Nordeste, a festa do deus Sol se transformou em festa de São João e a comilança não pode faltar: tem milho assado, tem arroz doce, garapa de cana, um bom cafezinho e fogueira acesa "pra" esquentar.
Tem festa da uva nos Pampas e cavalhadas no Cerrado; mas, foi aqui no Rio de Janeiro que a mais beca e formosa das sementes encontrou o seu lugar. Misturando as festas e celebrações que vieram da Europa com a magia que desembarcou com os negros africanos, criamos o nosso próprio ritual. Cantando, dançando e batucando com alegria sem igual, acrescentamos tempero à festança, reinventamos o carnaval.
Hoje, celebramos o nosso passado agrário e agrícola enquanto festejamos o nosso presente como o maior espetáculo Da Terra e, quando esse tal de futuro chegar e a folia for levada "pro" espaço sideral, estará, na verdade, voltando ao início, encontrando-se com o próprio passado e fechando um ciclo.
Afinal, vale lembrar que tudo começou com o brilho incandescente de uma estrela que derreteu a neve e fez a folia começar.
Viva o carnaval!!!
Cid Carvalho – Carnavalesco
História:
G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel: Foi fundada em 10 de novembro de 1955 por Sílvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão), Altamiro Menezes (Cambalhota) e Alfredo Briggs, a partir de um time de futebol amador da época, o Independente Futebol Clube. No entanto seu crescimento maior foi após os anos 1970, quando passou a ser patrocinada pelo bicheiro Castor de Andrade, seu grande torcedor.
Presidente: Paulo Vianna
Presidente de honra: Rogério Andrade
Patrono: Castor de Andrade
Carnavalesco: Cid Carvalho
Intérprete oficial: Nêgo Rixxah
Diretor de Carnaval: Ricardo Simpatia
Diretor de Harmonia: A definir
Diretor de Bateria: Mestre Beréco
Rainha de Bateria: Andréa de Andrade
Mestre sala e porta bandeira: Fabrício Pires e Cristiane Caldas
Coreógrafo: Jorge Teixeira
Desfile 2011: Horário 23:44h
Enredo: Parábola dos Divinos Semeadores
Escola Madrinha: Beija-flor
Cores: verde e branco
Símbolo: Estrela-guia
Organograma:
Setor 1: As Geleiras
Alegoria 2 - As Forças da Natureza
Setor 2: A Segunda Semente: sobre pedras pagãs ergueram-se templos de adoração
Alegoria 3 - Egito
Alegoria 4 - Grécia e Roma
Setor 3: A Terceira Semente: a festança é sufocada pelos espinhos de uma nova religião
Alegoria 5 - Igreja
Alegoria 6 - Baile de Máscaras
Setor 4: A Quarta Semente: "... e nesta boa terra, cresceu e produziu a cento por um"
Alegoria 7 - Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste
Alegoria 8 - Rio de Janeiro
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
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Mocidade
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Portela vai navegar na Sapucaí em 2011
Escola promete ser um mar que passará na vida de todos no Sambódromo
* por Iza Soares
Divulgação Portela
Com o enredo "Rio, azul da cor do mar" desenvolvido pelo carnavalesco Roberto Szaniecki, a Portela vai exaltar os mares, a coragem dos grandes navegadores e a importância das rotas marítimas para o desenvolvimento comercial e cultural para a civilização. Dentro deste contexto, a Azul e Branca vai homenagear os 100 anos do Porto do Rio, historicamente a porta de entrada do país.
A escola terá à frente da bateria regida pelo mestre Nilo Sérgio a atriz Sheron Menezes. O desfile promete encantar a passarela do samba, evocando lendas, tesouros e a sorte escrita nas estrelas. “Mais do que um rio, a Portela se propõe a ser um mar que passará em nossas vidas. E, certamente, nossos corações se deixarão levar". A Portela será a terceira escola a desfilar na segunda-feira de carnaval, dia 07 de março.
* Aluna da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade Pinheiro Guimarães.
* por Iza Soares
Divulgação Portela
Com o enredo "Rio, azul da cor do mar" desenvolvido pelo carnavalesco Roberto Szaniecki, a Portela vai exaltar os mares, a coragem dos grandes navegadores e a importância das rotas marítimas para o desenvolvimento comercial e cultural para a civilização. Dentro deste contexto, a Azul e Branca vai homenagear os 100 anos do Porto do Rio, historicamente a porta de entrada do país.
A escola terá à frente da bateria regida pelo mestre Nilo Sérgio a atriz Sheron Menezes. O desfile promete encantar a passarela do samba, evocando lendas, tesouros e a sorte escrita nas estrelas. “Mais do que um rio, a Portela se propõe a ser um mar que passará em nossas vidas. E, certamente, nossos corações se deixarão levar". A Portela será a terceira escola a desfilar na segunda-feira de carnaval, dia 07 de março.
* Aluna da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade Pinheiro Guimarães.
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sábado, 20 de novembro de 2010
Rio já escolheu o seu Rei Momo e a Rainha do carnaval 2011
Milton Rodrigues Júnior e Bianca Salgueiro vão comandar a folia
*por André Luiz Cardoso
Foto: Marcelo O'Reilly
Os vencedores foram eleitos na madrugada de sexta-feira (19). Pelo terceiro ano consecutivo, Milton Rodrigues é eleito Rei Momo. Já Bianca, foi eleita pela primeira vez Rainha do carnaval. Além de mostrar o domínio do samba, os candidatos tiveram que responder perguntas referentes ao carnaval carioca. Cada um recebeu um prêmio de R$ 20 mil. Jéssica Maia e Isabella Magacho foram eleitas princesas e receberam prêmio no valor de R$ 15 mil cada.
*por André Luiz Cardoso
Da esquerda para direita: Jéssica Maia, Bianca Salgueiro, Milton Rodrigues e Isabela Magacho |
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sábado, 13 de novembro de 2010
Carnavalesco volta para Unidos de Padre Miguel
Mas critica samba escolhido pela diretoria da escola
* por Rodrigo Coutinho
Edward(camisa cinza) ao lado de Madrugada, (camisa veremelha) |
Após ter deixado a Unidos de Padre Miguel de forma polêmica, o carnavalesco Edward de Moraes confirmou, em entrevista concedida à Rádio Tupi, que está de volta à Vermelho e Branco da Vila Vintém. Edward não gostou da escolha do samba enredo da escola para o próximo carnaval e havia resolvido deixar o cargo, alegando se sentir desrespeitado pelo presidente Reinaldo Lucio, o popular Madrugada.
O artista explicou melhor a situação: ‘’O presidente havia me dito que escolheria um samba, montei o organograma do desfile todo em cima do tal samba. Chegou na hora, ele escolheu outro. Tudo bem, respeito a escolha dele, mas achei que ele deveria respeitar o que havia sido tratado. Já até disse que não gosto do samba, acho um dos piores que estavam na disputa, mas vamos em frente, vou fazer o melhor pela escola’’.
Apesar da declaração poder gerar um mal estar dentro da agremiação, Edward falou com emoção sobre os pedidos de volta: ‘’Foi lindo ver a Velha Guarda pedindo a minha volta. Já estava com saudade da comunidade da Vila Vintém’’. O artista, que iniciou sua carreira trabalhando com Milton Cunha, emplacará o terceiro carnaval seguido a frente da Unidos de Padre Miguel e, com o enredo ‘Hilaria Batista de Almeida’, será a nona escola do Grupo B a desfilar na terça feira de carnaval. Em 2010, a Vermelho e Branco da Zona Oeste foi a última colocada no Grupo de Acesso A.
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos. Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
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domingo, 7 de novembro de 2010
União da Ilha ensaia na Portuguesa
Quadra da escola passa por reformas e tratamento acústico
*por Rodrigo Coutinho
De acordo com informação da Radio Tupi, a União da Ilha do Governador terá que promover seus ensaios de domingo no ginásio da Portuguesa da Ilha. Isso porque a quadra da escola irá passar por reformas nas próximas semanas, as obras visam melhorar a acústica da quadra, além de outras melhorias estruturais. O primeiro samba realizado no local será no dia 14 de novembro. Neste domingo (07), não haverá ensaio.
Depois de oito anos amargando o Grupo de Acesso A, a Tricolor Insulana emplaca o segundo ano consecutivo no Grupo Especial com o enredo ‘O mistério da vida’, que abordará a obra de Charles Darwin. A escola é a primeira a desfilar na segunda feira de carnaval e luta para melhorar a 11ª colocação do último carnaval.
A Associação Atlética Portuguesa da Ilha fica rua Haroldo Lobo, número 400, no bairro da Portuguesa.
*Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
*por Rodrigo Coutinho
De acordo com informação da Radio Tupi, a União da Ilha do Governador terá que promover seus ensaios de domingo no ginásio da Portuguesa da Ilha. Isso porque a quadra da escola irá passar por reformas nas próximas semanas, as obras visam melhorar a acústica da quadra, além de outras melhorias estruturais. O primeiro samba realizado no local será no dia 14 de novembro. Neste domingo (07), não haverá ensaio.
Depois de oito anos amargando o Grupo de Acesso A, a Tricolor Insulana emplaca o segundo ano consecutivo no Grupo Especial com o enredo ‘O mistério da vida’, que abordará a obra de Charles Darwin. A escola é a primeira a desfilar na segunda feira de carnaval e luta para melhorar a 11ª colocação do último carnaval.
A Associação Atlética Portuguesa da Ilha fica rua Haroldo Lobo, número 400, no bairro da Portuguesa.
*Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
Liga desmente que cadeiras de pista serão retiradas da Sapucaí
Setores 6 e 13 seriam transformados em frisas, gerando maior lucro
* por André Luiz Cardoso
A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, LIESA, através de seu Supervisor de Vendas, Heron Schneider, esclareceu neste domingo que as cadeiras de pistas do Sambódromo, que ficam próximas à Praça de Apoteose, nos setores 6 e 13, serão mantidas para o desfile do ano que vem. O fim das cadeiras foi divulgado em praticamente toda mídia carnavalesca na última sexta-feira, inclusive pelo RIOCARNAVAL2010.A notícia dava conta de que o setor seria transformado em frisas, com capacidade para seis pessoas e um lucro maior para a entidade.
* por André Luiz Cardoso
A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, LIESA, através de seu Supervisor de Vendas, Heron Schneider, esclareceu neste domingo que as cadeiras de pistas do Sambódromo, que ficam próximas à Praça de Apoteose, nos setores 6 e 13, serão mantidas para o desfile do ano que vem. O fim das cadeiras foi divulgado em praticamente toda mídia carnavalesca na última sexta-feira, inclusive pelo RIOCARNAVAL2010.A notícia dava conta de que o setor seria transformado em frisas, com capacidade para seis pessoas e um lucro maior para a entidade.
sábado, 6 de novembro de 2010
Crise no Salgueiro
Presidentes dos conselhos fiscal e deliberativo entregam cargos
*por Rodrigo Coutinho
Foto: Divulgação
O motivo para as renúncias ainda é um mistério, especula-se que Francisco Alves Latorre e André Vaz não quiseram assinar as contas apresentadas pela diretoria da escola, informação ainda não confirmada por nenhuma das partes.
As contas em questão são referentes ao período de mandato da presidente Regina Celi Duran, que assumiu a escola tijucana em 2009. Desde então, o Salgueiro vem apresentando bons carnavais, fato escasso nos anos que antecederam o início de seu mandato. Em comentário postado no site Carnavalesco, Francisco Latorre prometeu tomar medidas judiciais contra quem, segundo ele, tenta manchar o seu nome.
No comentário, Francisco também fez algumas insinuações, sem citar nomes, contra alguns membros da diretoria salgueirense, que, de acordo com ele: ‘’ Nunca trabalharam e tem um alto padrão de vida ‘’. A escola informou que uma nova reunião será marcada para a devida prestação de contas e apresentação dos novos presidentes fiscal e deliberativo.
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
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Salgueiro
LIESA divulga data de venda dos camarotes para o desfile no Rio de Janeiro
Vendas começam quarta-feira com preços a partir de R$18,5 mil
*por Rodrigo Coutinho
Foto:Divulgação
A LIESA começa a receber na próxima quarta feira (10), os pedidos de reservas de camarotes para o desfile das Escolas de Samba de 2011. Com preços a partir de R$ 18.5 mil, os camarotes podem ser reservados através do fax 2122-8080, das 9h às 14h.
Vale lembrar que os pedidos são atendidos por ordem cronológica, portanto, é aconselhável ligar cedo, vide a grande procura dos últimos anos. Nos dias 25 e 26 de novembro, quem tiver sua reserva confirmada, deverá efetuar o pagamento de metade do valor total na Central LIESA de Atendimento. A outra metade pode ser paga 30 dias depois.
A entidade divulgou também a previsão de vendas de ingressos para outros setores. As Frisas, também vendidas através de pedidos encaminhados por fax, estarão disponíveis no dia 2 de dezembro, pelo mesmo número de fax: 2122-8080. Já as arquibancadas especiais e cadeiras individuais, devem ser comercializadas na segunda semana de janeiro.
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
*por Rodrigo Coutinho
Foto:Divulgação
A LIESA começa a receber na próxima quarta feira (10), os pedidos de reservas de camarotes para o desfile das Escolas de Samba de 2011. Com preços a partir de R$ 18.5 mil, os camarotes podem ser reservados através do fax 2122-8080, das 9h às 14h.
Vale lembrar que os pedidos são atendidos por ordem cronológica, portanto, é aconselhável ligar cedo, vide a grande procura dos últimos anos. Nos dias 25 e 26 de novembro, quem tiver sua reserva confirmada, deverá efetuar o pagamento de metade do valor total na Central LIESA de Atendimento. A outra metade pode ser paga 30 dias depois.
A entidade divulgou também a previsão de vendas de ingressos para outros setores. As Frisas, também vendidas através de pedidos encaminhados por fax, estarão disponíveis no dia 2 de dezembro, pelo mesmo número de fax: 2122-8080. Já as arquibancadas especiais e cadeiras individuais, devem ser comercializadas na segunda semana de janeiro.
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Ingressos de arquibancada vão custar mais caro na Sapucaí
Outra novidade é o fim das cadeiras de pista próximas à Praça da Apoteose
*por Rodrigo Coutinho
*por Rodrigo Coutinho
Foto: Divulgação
Quem quiser assistir ao desfile do Grupo Especial no Carnaval de 2011 no Rio de Janeiro terá que caprichar nas economias. Isso, porque a LIESA resolveu reajustar, mais uma vez, os preços nos setores 3, 4, 5 e 11.
No setor 3, que em 2010 custou R$ 180, aumento de R$ 10. No 4, em frente ao segundo recuo de bateria, o ingresso sai por R$ 120. No setor 5, o aumento foi de R$ 240 para R$ 260. Já o setor 11, que fica acima do último módulo de julgadores, a entrada custará R$ 210.
Os setores 6, 7 e 13 não sofreram reajuste. Já para o 9, setor turístico, ainda haverá definição. Outra novidade é a extinção das cadeiras de pista dos setores 6 e 13, a partir de 2011, o local será transformado em frisas, aumentando o faturamento da bilheteria do setor em até 50%.
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
Quem quiser assistir ao desfile do Grupo Especial no Carnaval de 2011 no Rio de Janeiro terá que caprichar nas economias. Isso, porque a LIESA resolveu reajustar, mais uma vez, os preços nos setores 3, 4, 5 e 11.
No setor 3, que em 2010 custou R$ 180, aumento de R$ 10. No 4, em frente ao segundo recuo de bateria, o ingresso sai por R$ 120. No setor 5, o aumento foi de R$ 240 para R$ 260. Já o setor 11, que fica acima do último módulo de julgadores, a entrada custará R$ 210.
Os setores 6, 7 e 13 não sofreram reajuste. Já para o 9, setor turístico, ainda haverá definição. Outra novidade é a extinção das cadeiras de pista dos setores 6 e 13, a partir de 2011, o local será transformado em frisas, aumentando o faturamento da bilheteria do setor em até 50%.
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
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Venda de ingressos.
CD do Grupo Especial será lançado no Dia Nacional do Samba
CD chega às lojas no final de novembro e vai custar menos de R$20
*por Rodrigo Coutinho e André Luiz Cardoso
*por Rodrigo Coutinho e André Luiz Cardoso
Foto: Divulgação Marcelo O' reilly
Neguinho e o filho JR,durante gravação do CD |
Uma grande festa em 2 de dezembro marcará o lançamento do CD Oficial do Grupo Especial do Carnaval 2011. A data, que também é Dia Nacional do Samba, já vem se tornando tradicionalmente usada para o lançamento do álbum, a festa deverá ocorrer na Cidade do Samba, a exemplo dos dois últimos anos.
Apesar do lançamento ocorrer só em dezembro, o CD chega às principais lojas do ramo no dia 29 de novembro, com tiragem inicial de 150 mil cópias e preço médio de R$ 19,50. O formato de gravação, elogiado por muitos no ano passado, está mantido, proporcionando um clima mais realista à obra. Além disso, não haverá intervalo entre as faixas do CD. Cada intérprete anunciará a escola seguinte bem ao estilo concentração no Setor 1 da Sapucaí.
Apesar do lançamento ocorrer só em dezembro, o CD chega às principais lojas do ramo no dia 29 de novembro, com tiragem inicial de 150 mil cópias e preço médio de R$ 19,50. O formato de gravação, elogiado por muitos no ano passado, está mantido, proporcionando um clima mais realista à obra. Além disso, não haverá intervalo entre as faixas do CD. Cada intérprete anunciará a escola seguinte bem ao estilo concentração no Setor 1 da Sapucaí.
CD da Lesga já tem previsão para ser vendido
A exemplo do Grupo Especial, o CD das Escolas de Samba do Grupo de Acesso A, também já tem previsão de lançamento. A ideia da LESGA, entidade que rege as agremiações do sábado de carnaval carioca, é colocá-lo à venda na primeira semana de dezembro. A quadra de uma escola, possivelmente a Estácio de Sá, será o palco escolhido para a festa de lançamento. A primeira audição ocorre no próximo dia 09 de novembro, em festa restrita a convidados.
O formato de gravação se manteve o mesmo dos últimos anos, ritmistas e o coral das comunidades tiveram participação importante no trabalho produzido pelo intérprete do Salgueiro e Produtor Musical, Leonardo Bessa. Ele, que desde 2004, só não produziu o CD em 2009, foi muito elogiado pelo presidente da Lesga, Reginaldo Gomes: ‘’ A gente confia muito no trabalho do Leonardo Bessa, é uma parceria que desde o primeiro CD com ele, temos certeza que ele está fazendo um grande trabalho como a Lesga já vinha fazendo anteriormente. Esse novo modelo que foi criado está sendo feito com muita qualidade e dá uma tranqüilidade muito grande para nós em saber que o produto final vai ser o melhor das escolas, o melhor das suas baterias, com participação do coro das comunidades que é uma coisa inovadora que está sendo copiada por outras entidades ‘’, disse. Numa clara alusão ao CD do Grupo Especial.
O desfile do Grupo de Acesso A será mais uma vez transmitido pela TV Bandeirantes.
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Definido o calendário dos ensaios técnicos para 2011
Ao contrário de anos anteriores, ensaios só a partir de janeiro
*por Rodrigo Coutinho
*por Rodrigo Coutinho
Foto:Divulgação
Definido o calendário de ensaios técnicos para o próximo carnaval na Marquês de Sapucaí. Desta vez, os treinos das escolas não começarão no mês de dezembro como era de praxe, pois o carnaval de 2011 será em março, aumentando assim, o número de datas disponíveis para os ensaios. Cada escola do Grupo Especial terá direito a dois ensaio técnicos e as do Grupo de Acesso continuam tendo direito a apenas um. A entrada continuará sendo franca.
Confira abaixo a agenda:
Janeiro
09/01 (Domingo) - Rocinha (19h); São Clemente (20h); Salgueiro (22h)
15/01 (Sábado) - Alegria da Zona Sul (19h); Viradouro (20h); Imperatriz (22h)
16/01 (Domingo) - Cubango (19h), Mocidade (20h), Unidos da Tijuca (22h)
22/01 (Sábado) - Pilares (20h); União da Ilha (22h)
23/01 (Domingo) - Renascer (19h), Grande Rio (20h); Mangueira (22h)
29/01 (Sábado) - Porto da Pedra (20h); Portela (22h)
30/01 (Domingo) - Santa Cruz (19h); Beija-Flor (20h); Vila Isabel (22h)
09/01 (Domingo) - Rocinha (19h); São Clemente (20h); Salgueiro (22h)
15/01 (Sábado) - Alegria da Zona Sul (19h); Viradouro (20h); Imperatriz (22h)
16/01 (Domingo) - Cubango (19h), Mocidade (20h), Unidos da Tijuca (22h)
22/01 (Sábado) - Pilares (20h); União da Ilha (22h)
23/01 (Domingo) - Renascer (19h), Grande Rio (20h); Mangueira (22h)
29/01 (Sábado) - Porto da Pedra (20h); Portela (22h)
30/01 (Domingo) - Santa Cruz (19h); Beija-Flor (20h); Vila Isabel (22h)
Fevereiro
06/02- (Domingo) - Império Serrano (19h); Império da Tijuca (20h); Salgueiro (22h)
12/02- (Sábado) - São Clemente (20h); União da Ilha (22h)
13/02- (Domingo) - Estácio (19h); Mocidade (20h); Mangueira (21h)
19/02- (Sábado) - Porto da Pedra (19h); Portela (22h)
20/02- (Domingo) - Inocentes (19h); Vila Isabel (20h); Grande Rio (22h)
26/02- (Sábado) - Imperatriz (20h); Beija-Flor (22h)
27/02- (Domingo) - Unidos da Tijuca (22h)
06/02- (Domingo) - Império Serrano (19h); Império da Tijuca (20h); Salgueiro (22h)
12/02- (Sábado) - São Clemente (20h); União da Ilha (22h)
13/02- (Domingo) - Estácio (19h); Mocidade (20h); Mangueira (21h)
19/02- (Sábado) - Porto da Pedra (19h); Portela (22h)
20/02- (Domingo) - Inocentes (19h); Vila Isabel (20h); Grande Rio (22h)
26/02- (Sábado) - Imperatriz (20h); Beija-Flor (22h)
27/02- (Domingo) - Unidos da Tijuca (22h)
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
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Ensaios Técnicos,
Escolas de Samba do Rio de Janeiro
Vice-presidente da Porto da Pedra promete fazer chover na avenida
Móises Carvalho adianta que um dilúvio vai acontecer durante o desfile do Tigre
*por Rodrigo Coutinho
*por Rodrigo Coutinho
Foto: Divulgação
Ousadia e Inovação. Estes serão alguns dos ingredientes do desfile da Porto da Pedra no carnaval 2011. Com o enredo “O sonho sempre vem pra quem sonhar...”, de autoria do carnavalesco Paulo Menezes, a vermelha e branca pretende encantar o público com as novidades que levará para a Sapucaí. Segundo Moisés Carvalho, vice-presidente da escola há quatro anos e atuante na agremiação desde 2001, o Tigre de São Gonçalo está nos preparativos para um dos maiores carnavais de sua história. Uma das revelações feita pelo dirigente é uma chuva artificial - que simulará um dilúvio - e que está sendo preparada para uma das alegorias.
- Vamos fazer chover na avenida. O efeito especial está sendo preparado em um dos nossos carros alegóricos. A Porto da Pedra irá surpreender na avenida. O público verá inovações, ousadia e uma escola grandiosa.
Ainda segundo o vice-presidente, a Porto da Pedra terá uma preocupação redobrada com a comunidade nesta nova fase.
- Precisamos valorizar cada vez mais nossa raiz. Com a chegada do presidente Francisco, daremos continuidade ao trabalho. Porém, sempre voltando os esforços para nossa comunidade. Nossa equipe está unida e preparada para um grande espetáculo. A largada foi dada na última terça-feira, quando apresentamos nossas fantasias no teatro Carlos Gomes em uma super festa - contou Moisés.
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
Paulo Menezes traz Maria Clara para a Sapucaí mais uma vez
Carnavalesco da Porto da Pedra já homenageou escritora em desfile da Ilha
*por Rodrigo Coutinho
Durante apresentação de protótipos do Porto da Pedra para o carnaval 2011, realizada na noite desta terça-feira(2), no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio, o carnavalesco, Paulo Menezes, mostrou-se orgulhoso com a festa promovida pelo Tigre de São Gonçalo.
A vermelho e branco levará para avenida o tema ‘O sonho sempre vem pra quem sonhar‘, em homenagem à escritora Maria Clara Machado.
O curioso é que o tema já passou pela Avenida pelas mãos do próprio Paulo Menezes, na União da Ilha em 2003. Na ocasião, a insulana estava no Grupo de Acesso A, e o desfile teve grande aceitação do público. A escola porém, foi vice-campeã, ficando atrás da São Clemente, num dos resultados mais contestados dos últimos anos.
Para quem acha que o tema é repetitivo, Paulo Menezes manda um recado: "É um outro enredo, oito anos depois, um outro olhar. O artista amadurece, olha o carnaval com outros olhos, tenho outro poder financeiro. Já passaram na avenida várias Áfricas e Amazônias, Maria Clara vai passar mais uma vez ".
Quem também esteve presente ao evento, foi a ex-carnavalesca e atual comentarista da TV Globo, Mária Augusta. Ela, que fez o discurso de abertura da festa, exaltou o enredo sobre a escritora e falou a O REPÓRTER: "Eu acho ótimo! Tem tudo a ver teatro com carnaval. Apesar dos espaços diferentes, eles tem grandes semelhanças. A Sapucaí é um grande espaço de comunicação. Grandes temas foram descobertos por causa da Avenida, é o caso do Salgueiro com enredos negros, ninguém sabia que já existiram Reis Negros, o carnaval ensinou isso".
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
*por Rodrigo Coutinho
Divulgação Porto da Pedra |
A vermelho e branco levará para avenida o tema ‘O sonho sempre vem pra quem sonhar‘, em homenagem à escritora Maria Clara Machado.
O curioso é que o tema já passou pela Avenida pelas mãos do próprio Paulo Menezes, na União da Ilha em 2003. Na ocasião, a insulana estava no Grupo de Acesso A, e o desfile teve grande aceitação do público. A escola porém, foi vice-campeã, ficando atrás da São Clemente, num dos resultados mais contestados dos últimos anos.
Para quem acha que o tema é repetitivo, Paulo Menezes manda um recado: "É um outro enredo, oito anos depois, um outro olhar. O artista amadurece, olha o carnaval com outros olhos, tenho outro poder financeiro. Já passaram na avenida várias Áfricas e Amazônias, Maria Clara vai passar mais uma vez ".
Quem também esteve presente ao evento, foi a ex-carnavalesca e atual comentarista da TV Globo, Mária Augusta. Ela, que fez o discurso de abertura da festa, exaltou o enredo sobre a escritora e falou a O REPÓRTER: "Eu acho ótimo! Tem tudo a ver teatro com carnaval. Apesar dos espaços diferentes, eles tem grandes semelhanças. A Sapucaí é um grande espaço de comunicação. Grandes temas foram descobertos por causa da Avenida, é o caso do Salgueiro com enredos negros, ninguém sabia que já existiram Reis Negros, o carnaval ensinou isso".
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
ESQUENTANDO OS TAMBORINS!
*por André Luiz Cardoso
Estamos de volta, atualizando todo o noticiário do Carnaval do Rio de Janeiro para 2011. A partir de hoje você vai ficar por dentro dos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial e das Escolas dos Acessos A,B,C, D e E. Os blocos carnavalescos e o tradicional Carnaval de Rua da cidade. Seja bem vindo, o Carnaval 2011 já começou.
Estamos de volta, atualizando todo o noticiário do Carnaval do Rio de Janeiro para 2011. A partir de hoje você vai ficar por dentro dos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial e das Escolas dos Acessos A,B,C, D e E. Os blocos carnavalescos e o tradicional Carnaval de Rua da cidade. Seja bem vindo, o Carnaval 2011 já começou.
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