segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Carnaval de rua ressurge nos salões do Monte Líbano

Baile à fantasia marca a volta dos tradicionais carnavais nos clubes 
                                                                                * por Carla Barros
 Foto: Carla Barros
A segunda edição do pré-carnavalesco baile à fantasia da Sebastiana,  Associação de Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro, realizado na última sexta-feira (25), no Clube Monte Líbano, na Lagoa, confirmou o retorno dos bailes à fantasia nos salões cariocas e das marchinhas carnavalescas.

O DJ  Matheus Puertas iniciou a festa, ainda com pouca gente no salão. Em seguida, a  Orquestra Céu na Terra, toda fantasiada, subiu ao palco com um repertório mais tradicional. 
Passava da meia-noite quando a Banda do Cordão da Bola Preta, o bloco mais antigo do carnaval de rua carioca, começou a tocar o seu repertório já conhecido de marchinhas de carnaval.

Do samba ao funk, a banda da Sebastiana iniciou o show , por volta das 3h .Na bateria, sem chamar muita atenção, na linha de frente, estava Bruno Tizziani, 29, advogado, com apenas 20% de visão no lado direito, tocando tamborim.

No salão, a ficção misturava-se a realidade e era possível viajar com Alice pelo País das Maravilhas
até Pandora, na companhia de um dos nativos humanóides de Avatar.

Os camarotes da Globo Rio e da Sebastiana com capacidade, cada um, para 300 pessoas estavam lotados.  No camarote da Globo Rio, encontravam-se os atores Mayana Neiva, Tadeu Melo, Rafael Cardoso, Humberto Carrão, Ricardo Pereira, André Arteche, Geovanna Tominaga e Bruno de Luca, além de jornalistas nacionais e internacionais, como a apresentadora Lesliana Pereira, da filial Globo, de Angola.

Bruno de Luca, fantasiado de barata devido a gravação de parte de um programa do Didi, falou sobre o resgate do carnaval tradicional do Rio de Janeiro através dos bailes à fantasia:“Os blocos de carnaval  de rua garantem a possibilidade de diversão com pouca grana no bolso”.  Ricardo Pereira comparou a festa com o carnaval euroupeu e disse quase não haver diferença entre o de Portugal  e o do Brasil. “Os bailes são comuns lá essa época, porque está frio e não dá para dançar nas ruas”.

*Aluna da Universidade Candido Mendes, campus Niterói, e repórter credenciada para cobertura do Baile da Sebastiana.

Nenhum comentário: