Enquanto muitos foliões estavam aproveitando a euforia dos blocos, outros foram às compras
* por Rosemary da Hora
Foto: Divulgação
O dia chuvoso não tirou a animação dos foliões que até a última hora buscavam ofertas para comprar suas fantasias. O Mercadão de Madureira, ponto de compra de atacado e variedades, estava repleto de cariocas dispostos a pular o carnaval caracterizados. As fantasias podiam ser encontradas prontas nas diversas lojas, piratas, bailarinas e o clovis ou bate-bola, tradicional fantasia que empolga grupos da zona norte e oeste. Mais tem sempre aquela pechinha como máscaras e enfeites por até R$2. Sucesso total; a cabeleira afro (Afro wigs), made in china.Encontrada em várias lojas entre R$5 e R$10.
No giro pela cidade vimos o Cordão do Bola Preta que foi seguido por mais de dois milhões de foliões. A alegria é a marca registrada deste bloco que já ameaça tirar o título de maior bloco do Mundo de “O Galo da Madrugada”, do Recife.Porém,segundo relatos de foliões, nem tudo é alegria.No meio do bloco tinham “batedores de carteira “ que tentavam passar despercebidos no meio do tumulto e furtar os participantes.
”O mais estranho é que tinha um senhor ao meu lado tentando colocar a mão no meu bolso. Esse senhor, aparentando ter mais que 60 anos, quando percebeu que foi notado,disfarçou e mudou de lugar pedindo licença.”,relatou Maurício,estudante universitário.
A mesma sorte não teve outro batedor que descoberto foi espancado pelos foliões.Foram dois minutos de pancadaria até que a turma do “deixa disso’ dispersou a multidão.Insuportável, foi a sujeira e o forte cheiro de xixi deixado nas ruas após o blocos passarem.Ainda falta consciência aos cidadãos de fazerem a sua parte e manter a cidade limpa.Nota dez para o bloco da Comlurb, os ‘laranjinhas “não perdem a empolgação e deixaram tudo pronto para o dia seguinte de folia.
A Banda de Ipanema, no auge dos seus 47 anos arrastou cariocas e turistas no final da tarde pelas ruas do bairro. Muito eclética, a banda foi seguida por tradicionais foliões, turistas,cariocas da gema e até por quem só queria se arrumar e “ desenrolar” um breve romance.Teve muita alegria e espaço para alguns que discutiam a relação,chorando no meio do agito geral.Unânime,no entanto foi o coro que cantava:’...o carnaval do Rio é melhor que Salvador”.
* Aluna da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, Faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães.
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